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[1ª PARTE] — NEURALGIA DO TRIGÊMEO – A PIOR DOR DO MUNDO! — DEFINIÇÃO

NEURALGIA DO TRIGÊMEO
DEFINIÇÃO:
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A neuralgia do Trigêmeo é um distúrbio unilateral doloroso caracterizado por dores breves tipo choque elétrico, com início e término abruptos, e limitada à distribuição de uma ou mais divisões do nervo Trigêmeo. A neuralgia do Trigêmeo é a mais conhecida e debilitante forma de neuralgia facial. Também conhecida como doença de Fortherghill, Tic Doloroso Facial ou Prosopalgia Dolorosa.

Neuralgia do Trigêmeo, ou nevralgia do Trigêmeo, provoca uma dor absolutamente inesquecível. É uma dor muito, muito forte que pega um lado da face, dura segundos e desaparece. O problema é que ela geralmente volta com grande intensidade, em intervalos de tempo variáveis. As pessoas são capazes de relatar com detalhes o dia e as circunstâncias do momento, mesmo que o episódio doloroso tenha ocorrido muitos anos antes. Aliás, a neuralgia do Trigêmeo é considerada uma das dores mais violentas que afligem o ser humano. Talvez, por esse motivo, as crises nunca sejam esquecidas. Na literatura, são citadas como violentas as dores do infarto do miocárdio, da cólica renal, de dentes, mas a neuralgia do Trigêmeo é considerada a mais violenta das dores crônicas paroxicísticas e repetitivas e, às vezes, perdura por décadas.

Videocast Neuralgia do Trigêmeo: a pior dor que uma pessoa pode sentir

Caracterizada uma forte dor descrita como “latejante”, “queimação” ou de “choque elétrico”, paroxística* e de curta duração, podendo durar desde alguns segundos até minutos, com severidade e frequência bastante variáveis. A crise dolorosa é deflagrada, em muitos casos, quando o indivíduo toca ou manipula determinadas áreas da face, geralmente ao redor do nariz e próximas aos lábios. Essas áreas são denominadas de zona-de-gatilho. Em geral, o paciente apresenta apenas uma única zona de gatilho e evita tocá-la, deixando muitas vezes de lavar-se ou barbear-se para não desencadear um ataque.

A 3ª revisão da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3) sugere três variantes:NT1
1) nevralgia do Trigêmeo clássica, geralmente causada por compressão microvascular na entrada da raiz trigeminal no tronco cerebral;
2) nevralgia do Trigêmeo com dor facial persistente concomitante; e
3) nevralgia do Trigêmeo sintomática, causada por lesão estrutural diferente de compressão vascular.

O nervo do Trigêmeo recebe esse nome porque tem três ramificações: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo mandibular. Assim, como vários outros nervos presentes no rosto, o nervo do Trigêmeo é um nervo sensitivo que controla as sensações que se espalham pela face, enviando-as como mensagens ao cérebro. A dor provocada pela neuralgia do Trigêmeo se distribui de acordo com o ramo do nervo afetado.

A neuralgia pode se distribuir em três grandes partes do rosto:
Região frontal: órbita ocular e parte do nariz
Região malar: que estende até o nariz e parte do lábio superior
Região temporal: que passa pelo lado do ouvido e acompanha a mandíbula.

*Ataques paroxísticos ou paroxismos são uma intensificação ou recorrência súbitas de sintomas, como um espasmo, dor ou convulsão. Estes sintomas curtos, frequentes e estereotipados podem ser observados em várias condições clínicas.

LEIA:
[2ª PARTE] — NEURALGIA DO TRIGÊMEO – A PIOR DOR DO MUNDO! – CAUSA, ETIOLOGIA e CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
[3ª PARTE] — NEURALGIA DO TRIGÊMEO – A PIOR DOR DO MUNDO! – DIAGNÓSTICO e RELAÇÕES ODONTOLÓGICAS
[4ª PARTE] — NEURALGIA DO TRIGÊMEO – A PIOR DOR DO MUNDO! – TRATAMENTO e PROGNÓSTICO

Fonte: http://www.ortoblog.com/1a-parte-neuralgia-do-trigemeo-a-pior-dor-do-mundo-definicao/

Categoria: Biblioteca Virtual

AJUSTE OCLUSAL: INDICAÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES E COMO FAZER.

O ajuste oclusal é a conduta terapêutica que propõe modificações nas superfícies dos dentes, restaurações ou próteses, através de desgaste seletivo ou acréscimo de materiais restauradores, buscando harmonizar os aspectos funcionais maxilomandibulares na oclusão em relação cêntrica e nos movimentos excêntricos.

O ajuste oclusal é uma manobra essencial no pós-tratamento ortodôntico e ortopédico facial.

As indicações do ajuste oclusal são as seguintes:

– Presença de sinais e sintomas de oclusão traumática e quando as relações oclusais podem ser melhoradas por meio de ajuste, nas seguintes situações:

• discrepância oclusal em relação cêntrica;
• tensão muscular anormal (ocorrendo consequente desconforto e dor resultante de hábitos, como apertamento ou bruxismo);
• presença de disfunção neuromuscular;
• previamente a procedimentos restauradores extensos para estabelecer um padrão oclusal ótimo;
• estabilização dos resultados obtidos pelo tratamento ortodôntico e pela cirurgia buco-maxilo-facial;
• coadjuvante no tratamento periodontal, nos casos com mobilidade dental.

O ajuste oclusal é contraindicado nas seguintes condições:

– profilaticamente (sem que o paciente apresente sinais e sintomas de oclusão traumática),
– sem diagnóstico da causa do distúrbio,
– desconhecimento da técnica correta de como fazê-lo, o mau ajuste piora o quadro.

FONTE:
Conduta terapêutica – ajuste oclusal por desgaste seletivo
Fernandes Neto, A.J., et al.
Univ. Fed. Uberlândia – 2013

Aqui apresentamos o ajuste oclusal com o detalhe da obtenção de maior número de pontos de contato, assim conseguimos mais apoio intermaxilar e
eficiência para triturar os alimentos. O ajuste oclusal é uma manobra essencial no pós-tratamento ortodôntico e ortopédico facial.

 

Fonte: http://www.ortoblog.com/video-ajuste-oclusal-indicacoes-contraindicacoes-e-como-fazer/

 

Categoria: Biblioteca Virtual

BULIMIA E O DENTISTA: O Dentista pode ser o primeiro a identificar este distúrbio — FIQUE ATENTO!

O Dentista pode ser o primeiro profissional de saúde a suspeitar que o paciente seja bulímico.

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O que é Bulimia?

Bulimia é um distúrbio alimentar, no qual uma pessoa oscila entre episódios recorrentes e incontroláveis de grandes quantidades de alimentos, geralmente com alto teor calórico, na maior parte das vezes, às escondidas. Depois, tomadas por sentimentos de remorso ou culpa. Recorrem às reações inadequadas para evitar o ganho de peso, tais como indução de vômitos, uso de laxativos e diuréticos, jejum prolongado e prática exaustiva de atividade física.

Anorexia e Bulimia Distúrbios Insaciáveis:

 

Quais são as Causas?
A causa exata da bulimia ainda é desconhecida.
Trata-se de um transtorno de alimentação e, por isso, muitos fatores podem estar envolvidos nos motivos que levam à sua ocorrência.
Fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais ou culturais podem contribuir para seu desenvolvimento. A bulimia, provavelmente, ocorre devido a mais de um fator.
A genética também pode ser um fator de risco para a bulimia. Estudos mostram que ter um parente com bulimia pode favorecer o desenvolvimento da doença. No entanto, ainda não está certo se é um fator genético que predispõe à bulimia ou o comportamento familiar que favorece a doença.
Acredita-se também que a deficiência de serotonina, um neurotransmissor diretamente relacionado à sensação de prazer, pode estar relacionada à bulimia.

Quais são os Sintomas de Bulimia?
– Pessoas com bulimia estão sempre preocupadas com a aparência, principalmente com medo de ganhar peso.
– Perder o controle sobre o que come. Comendo em excesso até sentir desconforto ou dor.
– Ingestão exagerada de alimentos, em curtos períodos de tempo, sem o aumento correspondente do peso corporal.

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– Dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controle que levam à ingestão compulsiva de alimentos.
– Ir ao banheiro imediatamente após as refeições.
– Forçar o vômito após comer. Os vômitos são autoinduzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou colocando o dedo na garganta.
– Fazer uso indiscriminado de diuréticos e laxantes após comer.
– Distúrbios depressivos, de ansiedade, comportamento obsessivo-compulsivo, automutilação.
– Flutuação de peso corpóreo;
– Distorção da autoimagem e baixa autoestima.

O que é Bulimia Nervosa?

Como o dentista pode desconfiar que um de seus pacientes pode ser bulímico?
Pela relação direta da bulimia com a cavidade bucal, o Dentista pode ser o primeiro profissional de saúde a suspeitar que o paciente seja bulímico, basta que realize uma anamnese criteriosa e fique atento a sinais que evidenciam os danos causados pela bulimia ao organismo, com foco para as manifestações.

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Quais são as consequências bucais da bulimia?
A bulimia traz consequências bucais que podem se acentuar com o tempo e são expressas por sinais produzidos pelo contato do ácido proveniente do estômago com dentes e tecidos moles da boca.
Erosão dentária, Hipersensibilidade Dentinária e problemas gengivais podem ocorrer em decorrência de transtornos alimentares.
Ainda pode ocorrer: Bruxismo; perda da dimensão vertical; aumento do índice de cárie; halitose; aumento das papilas linguais; mucosite (mais prevalente); queilite descamativa crônica; formação de úlceras; gengivite; eritema do palato; xerostomia e até mesmo sialoadenose parotídea (aumento de volume da glândula parótida).

Bulimia e Erosão Dental

 

Há Prevenção?
Apesar de não haver um meio 100% garantido de se prevenir bulimia, é sempre possível evitar o contato com alguns fatores contribuintes.
Veja:
– Cultive sempre a ideia de um corpo saudável com seu filho ou filha, independentemente da silhueta ou do peso.
Converse com profissionais da área as Saúde. Eles podem notar, desde cedo, algumas indicações de distúrbios alimentares e as melhores maneiras de evitar que eles se desenvolvam

Qual é o Tratamento de Bulimia?
A atuação de uma equipe de saúde multiprofissional se faz necessária para o tratamento da bulimia, com o acompanhamento e intervenção médica, psicológica/ psiquiátrica, nutricional e odontológica.
Com mais frequência, uma abordagem passo a passo é usada para pacientes com bulimia. O tratamento depende da gravidade da bulimia, assim como a resposta da pessoa aos tratamentos.
Veja exemplos:
Grupos de apoio podem ser úteis para pacientes em condições estáveis, que não têm nenhum problema de saúde
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia nutricional são os melhores tratamentos para a bulimia que não responde a grupos de apoio
Antidepressivos, geralmente Fluoxetina, são usados para bulimia.

Anorexia e Bulimia, uma história.

É comum a bulimia retornar (recaída), mas isso não é motivo para desespero. O processo é doloroso e exige um trabalho árduo da parte do paciente e de sua família.

Recomendações

1) Se você é portador/a de bulimia:
Não se acanhe, procure assistência médica; geralmente, os pacientes sabem que são portadores do distúrbio, mas procuram esconder sua situação da família e dos amigos;
Saiba que a restrição alimentar rígida e continuada aumenta o risco de fases de absoluto descontrole alimentar;
Informe-se sobre os riscos a que se expõem os portadores de bulimia sem tratamento.

2) Se uma pessoa de suas relações é portadora de bulimia:
Lembre que críticas não ajudam a resolver o problema; aliás, só servem para comprometer mais ainda a autoestima do paciente;
Procure orientação para saber como lidar com o/a portador/a de distúrbios alimentares;
Admita que, às vezes, a família inteira pode precisar de acompanhamento terapêutico.

FONTE:
Associação Brasileira de Psiquiatria
Dr. Drauzio Varella
Consequências bucais da bulimia e orientação aos pacientes com o Prof. Dr. Claudio Heliomar – Assunto em Pauta edição 19 – out 2015

Categoria: Informativos

DIABETES E A SAÚDE BUCAL — UM TUTORIAL INCRÍVEL COM VÁRIOS VÍDEOS

O diabetes é causado pela falta ou ineficácia de insulina circulante, o hormônio que induz a absorção de glicose do sangue.
Os três tipos de diabetes são:
Tipo 1 (aproximadamente 5% dos casos): Diabetes do tipo 1 surge quando o sistema imunológico destrói as células pancreáticas que produzem insulina. Usualmente, levando à deficiência completa de insulina.
Tipo 2 (90-95%dos casos): O diabetes do tipo 2 aparece quando determinados tecidos ficam resistentes à insulina. Diabetes tipo 2, ocorrem graus variados de diminuição de secreção e resistência à insulina, sendo esse tipo o mais frequente e relacionado a fatores genéticos e ambientais
Gestacional: No diabetes gestacional, hormônios da gravidez bloqueiam a ação da insulina. Podendo ou não permanecer após o parto.

Há uma estimativa de que, até 2025, a ocorrência mundial aumente para 5,4%, representando mais 300 milhões de casos diagnosticados. Verdadeiramente um problema mundial de saúde.

Por ser diabético a pessoa corre um risco maior de ter problemas com os dentes?
Se os níveis de glicose no sangue não forem bem controlados, o diabético tem maior chance de desenvolver doença gengival avançada e de perder dentes quando comparado a pessoas que não têm diabetes. Como todas as infecções, a doença gengival pode ser um fator que eleva o açúcar do sangue e pode tornar o controle do diabetes mais difícil.
Outros problemas bucais relacionados com diabetes são: candidíase (sapinho – uma infecção causada por um fungo que cresce na boca), boca seca que pode causar aftas, úlceras, infecções e cáries.diabetes_ortoblog
Devo contar a ele que tenho diabete?
As pessoas que têm diabetes necessitam de cuidados especiais.
Mantenha seu dentista informado sobre qualquer alteração em seu estado de saúde e sobre os medicamentos que estiver tomando. Exceto em caso de emergência, não se submeta a qualquer procedimento dentário se o açúcar no sangue não estiver bem controlado.

diabetes2_ortoblogExiste uma ligação entre as doenças gengivais e diabetes?
Clinicamente, pessoas portadoras de diabetes são mais susceptíveis ao desenvolvimento de doenças, tais como cáries e doença periodontal, do que pessoas não acometidas por este mal. As pesquisas sugerem que há uma prevalência aumentada de doenças gengivais (gengivite e periodontite) dentre aqueles com diabetes, somando as doenças gengivais a uma lista de outras complicações associadas com diabetes, tais como doenças cardíacas, acidentes vasculares encefálicos isquêmicos (derrame cerebral) e doenças renais.

Cirurgia e extrações podem ser realizadas?
Diabéticos podem realizar cirurgias na boca e extrações, desde que sigam algumas recomendações. Em caso de extrações, ou outras cirurgias, é recomendável que a glicemia não esteja acima de 200mg/dl, uma vez que a glicemia alta pode dificultar a cicatrização e o restabelecimento dos tecidos, além de favorecer infecções. O controle da glicemia é essencial antes, durante e depois da cirurgia para evitar problemas.

Diabetes e Infecção Bucal:

Como evitar problemas dentários associados ao diabetes?
Em primeiro lugar, o mais importante é controlar o nível de glicose no sangue.controle da diabetes ortoblog
Em seguida, cuide bem dos dentes e gengiva e faça exames minuciosos a cada seis meses. Manter, diariamente, uma boa higiene oral utilizando-se de uma boa escovação e fazendo uso de fio, ou fita, dental. Se necessário utilizar enxaguatórios bucais. Mesmo com a limpeza diária, fazer uma limpeza profissional pelo menos duas vezes ao ano.
O tratamento periodontal preventivo deveria ser enfatizado. Caso a doença periodontal se desenvolva, tratamento não cirúrgico e terapia com tetraciclina são recomendados. A tetraciclina age tanto como antibiótico como inibidor de perda óssea, promovendo dupla ação contra a doença periodontal. Procedimentos cirúrgicos devem ser evitados na medida do possível, pois pacientes diabéticos têm lenta cicatrização, a cirurgia pode requerer alteração dos medicamentos habituais, e porque o paciente pode ter dificuldade em manter uma dieta normal, que é essencial para evitar hipoglicemia
Para controlar as infecções por fungo, controle bem seu diabetes, procure não fumar e, se usar dentadura, remova-a e limpe-a diariamente.
O controle adequado da glicose do sangue também ajuda a evitar ou aliviar a boca seca causada pelo diabetes.

ATENÇÃO:
Procurar urgente o dentista em caso de:
Sangramento gengival durante a escovação;
Gengivas avermelhadas, flácidas ou sensíveis;
Gengivas se afastando dos dentes;
Mau hálito persistente;
Pus entre os dentes e gengiva;
Separação ou perda de algum dente;
Mudança na forma de os dentes ocluirem quando você morde;
Mudança na adaptação de próteses parciais

Fonte:
– Portal Diabetes
– American Diabetes Association. Total Prevalence of Diabetes and Pre-Diabetes. Available at http://www.diabetes.org/diabetes-statistics/ prevalence.jsp. Accessed February 29, 2008.
– Colgate – PREV. NEWS
– Manifestações bucais em pacientes portadores de Diabetes Mellitus: uma revisão sistemática – Rev Odontol UNESP. 2013 May-June; 42(3): 211-220 – Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva, Faculdade de Odontologia, USP – Universidade de São Paulo, Bauru – SP, Brasil

La higiene bucal del paciente diabético:

Saúde em Dia sobre a relação entre diabetes e odontologia:

Importância da saúde bucal na qualidade de vida dos diabéticos

Diabetes na OdontoPediatria:

Categoria: Biblioteca Virtual

La Articulación Temporomandibular

La Articulación Temporomandibular es una de las más complejas articulaciones (articulación ginglimoide artroidal) del cuerpo humano y su funcionamiento maravilloso se debe a una sofisticada interacción entre sistema óseo, muscular y nervioso. Estas articulaciones tiene dos funciones que son las de permitir y guiar los movimientos; trascendentales para el equilibrio y vida del hombre.

Categoria: Biblioteca Virtual

Uso de proteínas recombinantes na reconstrução de maxilares

Uso de proteínas recombinantes na reconstrução de maxilares

Use of recombinant proteins for maxillary reconstruction

 

Eder Magno Ferreira de OLIVEIRA

Nauber de Souza VITORINO

Paulo Henrique Luiz de FREITAS

Thomaz WASSAL

Marcelo Henrique NAPIMOGA

 

Segundo a literatura atual, o padrão ouro para as reconstruções com enxertos ósseos ainda é o OSSO AUTÓGENO. Existem várias vantagens para o uso desta modalidade de tratamento e algumas desvantagens, como a alta morbidade no momento da remoção do fragmento doador; fatos estes que desmotivam alguns pacientes, que acabam abandonando o tratamento ou optando por alternativas menos eficientes.

Devido a estas limitações, a sociedade científica mundial trava uma luta constante para desenvolver um biomaterial que possua todas as qualidades do enxerto autógeno e que também apresentem resultados satisfatórios para a reabilitação protética sobre implantes.

 “Reconstruir a maxila ou a mandíbula em casos de perdas após ressecção de tumores, avulsões traumáticas ou mesmo reabsorção por desuso, é uma das tarefas mais difíceis na clínica do cirurgião bucomaxilofacial. Para que o paciente tenha a função e a estética restituída, é importante que a reconstrução promova volume e distribuição óssea adequada – o que por vezes pode ser virtualmente impossível. É fundamental, portanto, analisar o tipo de defeito que se deseja reconstruir antes de tomar qualquer decisão sobre sequência de tratamento ou de materiais de enxertia.”

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A promessa da engenharia tecidual

 

Para o sucesso dos estudos celulares proliferativos (multiplicação celular feita em ambiente laboratorial) para substituir os enxertos mais traumáticos e possuir maior propriedade osteoindutora, a engenharia tecidual necessita da chamada ‘tríade da engenharia tecidual”, ou seja:

a) Células: Idealmente células-tronco mesenquimais pluripotenciais, que permitem a diferenciação e o surgimento de células formadoras dos diversos tipos teciduais existentes;

b) Fatores de diferenciação: Moléculas naturalmente existentes nos tecidos vivos que, se administradas com propriedade, facilitam os processos de proliferação e diferenciação celular

c) Arcabouços ou armações: Estruturas físico-químicas que viabilizam a proliferação e diferenciação celular, além de promover a organização espacial do tecido que se busca reconstruir.

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Com a descoberta de proteínas ósseas morfogenéticas, o leque de opções para a enxertia óssea com propriedades osteoindutoras maiores que os outros biomateriais sintéticos pareceu aumentar. Vários trabalhos já foram realizados com volumes e concentrações diferentes com a intenção de criar um material com a MAIOR osteoindução possível.  Porém as pesquisas ainda esbarram em um problema: A necessidade de um veículo que ajude a permanência do enxerto em posição, como por exemplo, membranas de colágeno, placas ou telas de titânio não reabsorvíveis.

Como a BMP age localmente, a proteína deve ser implantada no sítio a ser reconstruído por meio de uma matriz que previna a eliminação imediata da mesma. Idealmente, a matriz promove uma taxa de liberação previsível e continua, estendendo-se por um período maior. Procede-se uma “liberacao como dose de ataque” (burst release), para recrutar celulas indiferenciadas para o sítio de implantação, seguida de liberação gradual que promove a diferenciação de células osteoprogenitoras para osteoblastos. As três matrizes aprovadas atualmente, incluem a esponja absorvível de colágeno tipo I (ACS), matriz de colágeno tipo I derivada de osso e uma combinação de rhBMP7 em matriz de colágeno particulado combinado com carboximetilcelulose.”

 

Fonte: http://www.cetrobh.com/2015/07/uso-de-proteinas-recombinantes-na-reconstrucao-de-maxilares-video.html

Categoria: Biblioteca Virtual

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